1963
REGINALDO BESSA
Álbum “Amor en Bossa Nova”
Grabado en Argentina
CBS LP 8377 [Argentina]
Con Miki Lerman y Su Orquestra
SÁBADO EM COPACABANA [Sábado en Copacabana] (Dorival Caymmi/Carlos Guinle), formó parte de la banda sonora de la película argentina "La Terraza" (1963) de Leopoldo Torres Nilsson con Graciela Borges.
Lado A
1. SAMBA DISSONANTE (Reginaldo Bessa)
2. SOLO (Carlos Medina/Chico Novarro)
3. NO TEMPO DA VOVÓ [En Los Tiempos de La Abuela] (Reginaldo Bessa)
4. O SAMBA QUE EU NÃO FIZ [El Samba Que No Hice] (Reginaldo Bessa)
5. FIZ UM SAMBA [Hice un Samba] (Reginaldo Bessa)
6. CHORA TUA TRISTEZA [Llora Tu Tristeza] (Oscar Castro Neves/Luvercy Fiorini)
Lado B
1. VOCÊ JÁ FOI À BAHIA [¿Ya Fuiste a Bahia?] (Dorival Caymmi)
2. SÁBADO EM COPACABANA [Sábado en Copacabana] (Dorival Caymmi/Carlos Guinle)
3. CANÇÃO DE NINAR UM BEM [Canción de Cuna Para un Amor] (Reginaldo Bessa)
3. CANÇÃO DE NINAR UM BEM [Canción de Cuna Para un Amor] (Reginaldo Bessa)
4. GOSTO DE VOCÊ DEMAIS [Me Gustas Muchísimo] (Reginaldo Bessa)
5. EL AMOR HACE LLORAR [El Amor Hace Llorar] (Reginaldo Bessa)
6. CANÇÃO DO AMOR SÓ [Canción del Amor Solo] (Reginaldo Bessa)
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1964 - REGINALDO BESSA
A.1. SAMBA DISSONANTE (Reginaldo Bessa)
A.2. AMIGO DO PEITO (Reginaldo Bessa)
B.1. CINDERELA
B.2. NO TEMPO DA VOVÓ (Reginaldo Bessa)
CBS S 7” nº 56145 [Brasil]
NO TEMPO DA VOVÓ
Reginaldo Bessa
No tempo da vovó e do vovô é que era bom
Amor havia mesmo e muito amor era "bon-ton"
Vovô não tinha nada era um João Ninguém
Vovó gostava dele e estava tudo muito bem
Mas hoje é diferentes e o amor é bossa nova
Se o moço ganha bem aí então papai aprova
E se ele tem um carro e muita grana é bem melhor
Como tudo é diferente dos bons tempos da vovó
No tempo da vovó é que era bom
No tempo do vovô também
Amor havia mesmo e muito amor era "bon-ton"
Vovô não tinha nada era um João Ninguém
Vovó gostava dele e estava tudo muito bem
Mas hoje é diferentes e o amor é bossa nova
Se o moço ganha bem aí então papai aprova
E se ele tem um carro e muita grana é bem melhor
Como tudo é diferente dos bons tempos da vovó
No tempo da vovó é que era bom
No tempo do vovô também
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1966 - REGINALDO BESSA
A. PSICOMANIA (Reginaldo Bessa/Fernando Azevedo)
B. FICA (Reginaldo Bessa)
Fermata S 7” nº FB – 33-134
PSICOMANIA
Reginaldo Bessa/Fernando Azevedo
Menina, esse teu gênio é uma piada
muito sem graça e mal contada
Você a mim nunca enganou
Menina, metida a existencialista
procure um psicanalista
Você parece que endoidou
Você vive cheia de problema
Feito artista de cinema
Banca a temperamental
Freudianamente abilolada
cada vez mais complicada
Você vai acaba mal
Bem mal
Menina, teu nervosismo é só mania
faça uma sonoterapia
Saia do ar que já me vou
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1974 - REGINALDO BESSA
A. SONHO INACABADO (Reginaldo Bessa)
B. SINCERAMENTE (Reginaldo Bessa/Fernando Paiva)
Continental S 7” nº CS-50.563
SINCERAMENTE
Reginaldo Bessa/Fernando Paiva
Sinceramente
Para não fugir da verdade
Confesso que trago em meu peito
Estilhaços perdidos
Que um dia voaram
Das mãos do passado
Me encontraram chorando e cansado
Tão sozinho e desassossegado
Prisioneiro de um cofre de dor
Sinceramente
Eu quis me encontrar com a verdade
E confesso que errei
Mas não sei onde foi?
Como foi?
Nem porque?
Mas, o porém
É que agora aprendi a sofrer
Não espero surpresas
Posso amar
Mas não vou me perder
Para não fugir da verdade
Confesso que trago em meu peito
Estilhaços perdidos
Que um dia voaram
Das mãos do passado
Me encontraram chorando e cansado
Tão sozinho e desassossegado
Prisioneiro de um cofre de dor
Sinceramente
Eu quis me encontrar com a verdade
E confesso que errei
Mas não sei onde foi?
Como foi?
Nem porque?
Mas, o porém
É que agora aprendi a sofrer
Não espero surpresas
Posso amar
Mas não vou me perder
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1975 - REGINALDO BESSA
A. O TEMPO (Reginaldo Bessa)
Participante de ABERTURA - Festival da Nova Música Brasileira
B. SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO (Reginaldo Bessa/Nei Lopes)
Tapecar S 7” nº CS - 409
O TEMPO
Reginaldo Bessa
o tempo não é, minha amiga
aquilo que você pensou
as festas, as fotos antigas
as coisas que você guardou
os trastes, os móveis, as tranças
os vinhos, os velhos cristais
as doces canções de crianças
lembranças, lembranças demais
aquilo que você pensou
as festas, as fotos antigas
as coisas que você guardou
os trastes, os móveis, as tranças
os vinhos, os velhos cristais
as doces canções de crianças
lembranças, lembranças demais
o tempo não pára no porto
não apita na curva
não espera ninguém
não apita na curva
não espera ninguém
você vem deitar no meu ombro
querendo de novo ficar
eu olho e até me assombro
como pode este tempo passar
o tempo é areia que escapa
até entre os dedos do amor
depois é o vazio
é o nada
é areia que o vento levou
querendo de novo ficar
eu olho e até me assombro
como pode este tempo passar
o tempo é areia que escapa
até entre os dedos do amor
depois é o vazio
é o nada
é areia que o vento levou
o tempo não pára no porto
não apita na curva
não espera ninguém
não apita na curva
não espera ninguém
o medo correndo nas veias
deixou tanta vida pra trás
e a gente ficou de mãos cheias
com coisas que não valem mais
e fica um gosto de usado
naquilo que nem se provou
a gente dormiu acordado
e o tempo depressa passou
deixou tanta vida pra trás
e a gente ficou de mãos cheias
com coisas que não valem mais
e fica um gosto de usado
naquilo que nem se provou
a gente dormiu acordado
e o tempo depressa passou
SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO
(Reginaldo Bessa/Nei Lopes)
Quando a solidão me bate à porta
Nessas horas mortas
Nessas noites de verão
Nos ruídos surdos da cidade
Sinto som de flauta, cavaquinho e violão
É então que chega uma saudade
De um tempo que em verdade eu nem conheci
Tempo de antenores de voz rouca
Pondo a alma pela boca
Dando couro por um tamborim
Põe fogo no couro deste samba
Que a lua já descamba
Pra dar passagem ao metrô
Toca o bonde, somos condutores
De pastoras e pastores
Eu, você e o Claudionor
Samba choro samba pau e corda
Dos bordões da velha guarda
Rolam rosas, rolam rimas pelo chão
E eu me vou nas brumas da saudade
Encontrar minha verdade
Pelo braço de uma amigo violão
Nessas horas mortas
Nessas noites de verão
Nos ruídos surdos da cidade
Sinto som de flauta, cavaquinho e violão
É então que chega uma saudade
De um tempo que em verdade eu nem conheci
Tempo de antenores de voz rouca
Pondo a alma pela boca
Dando couro por um tamborim
Põe fogo no couro deste samba
Que a lua já descamba
Pra dar passagem ao metrô
Toca o bonde, somos condutores
De pastoras e pastores
Eu, você e o Claudionor
Samba choro samba pau e corda
Dos bordões da velha guarda
Rolam rosas, rolam rimas pelo chão
E eu me vou nas brumas da saudade
Encontrar minha verdade
Pelo braço de uma amigo violão
Reginaldo Bessa, carioca de São Cristóvão (1937), vivió en Buenos Aires entre 1962 y 1963, donde grabó para la CBS el LP “Amor en Bossa Nova” reeditado en CD en 2006; volvió a Brasil en 1964, donde grabó otro LP para CBS y varios discos simples.